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Ministra da Igualdade Racial garante que a pasta não está ameaçada

Unknown | 10:12 | 0 comentários

Após reunião com Dilma, Luiza Bairros diz que governo não trabalha com hipótese de acabar com o ministério


Presidente Dilma se reuniu com representantes de 19 segmentos do movimento negro nesta sexta-feira (19)

 A ministra da Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), Luiza Bairros, afirmou, nesta sexta-feira (19), que o governo não trabalha com a possibilidade de extinguir o ministério, ou integrá-lo a uma outra pasta.
Segundo Luiza, a presidente Dilma Rousseff não cogita alterar a estrutura do ministério.
— Essa segurança e essa certeza nos foram dadas desde o início da gestão da presidenta Dilma e a nossa postura na Seppir é de considerar qualquer assunto em contrário como mera especulação.
 Nesta quinta-feira (18), a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também afirmou que o governo não pretende reduzir o número de ministérios
Após as manifestações populares que tomaram conta das principais cidades do País no mês passado, o governo começou a ser questinado por partidos da própria base sobre a quantidade de ministérios na estrutura do Executivo.
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou a dizer ao jornal Folha de S. Paulo que haveria um consenso sobre o "exagero" de ministérios no governo e sugeriu uma redução de 39 para 25 pastas.
Ações afirmativas
A ministra Luiza Bairros garantiu a manutenção na estrutura da Seppir após uma reunião com a presidente Dilma e representantes de 19 segmentos do movimento negro do País.
De acordo com a ministra, o encontro estava sendo aguardado há muito tempo e foram discutidos cinco pontos considerados básicos pelo movimento para avançar no tema de igualdade racial no País.
Segundo Luiza, o Brasil precisa trabalhar pelo reconhecimento do racismo institucional, promover ações afirmativas para acesso de negros ao ensino superior e democratizar os meios de comunicação para assegurar a veiculação da pessoa negra como ser político.
Além disso, a ministra citou a discussão de políticas que levem em conta a situação da juventude negra no País e das cotas para negros em concurso público federal como pontos importantes para acabar com o racismo.

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