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Polícia ouve homem que foi considerado suspeito no caso Tayná

Unknown | 11:05 | 0 comentários

Tayná Adriane da silva, de 14 anos, foi encontrada morta em Colombo (PR).
Homem foi preso, mas depois liberado; desta vez, ele falou como testemunha.




A polícia ouviu na madrugada deste sábado (20) na Secretaria Estadual de Segurança Pública mais um funcionário do parque de diversão de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, onde trabalhavam os quatro homens suspeitos de matar a adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos. Logo após o crime, ele chegou a ser preso com os demais, entretanto, foi liberado. Neste sábado, ele foi ouvido na condição de testemunha. O homem negou a participação do crime.
 Dois dias depois, o grupo foi preso pela Polícia Civil, que informou que os quatro homens assumiram a autoria do crime. Dias depois, os suspeitos disseram em depoimentos a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) e também ao Ministério Público (MP) que só confessaram a culpa porque foram vítimas de tortura dentro da delegacia. Eles reconheceram, por meio de fotografias, 14 supostos agressores. São dez policiais civis, um policial militar e um guarda municipal, que estão presos. Há ainda o delegado Silvan Rodney Pereira, que foi o primeiro a assumir o caso. Pereira não se apresentou espontaneamente e foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Laranjeiras do Sul, no sudoeste do estado, na sexta-feira (19).
 A polícia não divulgou o conteúdo do depoimento deste sábado. É sabido que a testemunha disse que tinha interesse em Tayná, mas diante da recusa da garota, desistiu. O homem alegou inocência.
 Entenda o caso
Tayná morava com a família em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela desapareceu no dia 25 de junho. O corpo foi encontrado três dias depois por moradores da cidade em um terreno em frente a um parque de diversões. O crime da adolescente chocou os moradores do bairro, que protestaram e  provocaram um incêndio no parque de diversões.
A mãe de Tayná, Cleuza Cadomá da Silva, relatou que a filha tinha saído de casa para ir até a casa de um amigo. Como ele não estava em casa, a garota seguiu para a casa de uma amiga. Tayná chegou a mandar uma mensagem de texto pelo celular para a mãe dizendo que estava voltando para casa, mas desapareceu. "Esse crime não vai ficar impune porque eu não vou deixar. Eu sempre vou correr atrás, eu quero notícia, eu quero informação (...). Meu coração está despedaçado", desabafou.
Suspeitos de morte ganham proteção
Os quatro homens que foram presos pela polícia como autores do crime entraram no programa de proteção a testemunhas, na quinta-feira (18) e foram levados para outro estado. De acordo com o Ministério Público, é necessário garantir a integridade física deles, já que são testemunhas da suposta tortura. Os homens haviam obtido a liberdade provisória na segunda-feira (15).
Apesar de estarem em liberdade e sob proteção, os quatro ainda são considerados pela polícia e pelo Ministério Público como suspeitos de matar a menina e continuam a ser investigados por isso. Todavia, um exame de DNA feito no sêmen encontrado no corpo de Tayná mostrou que o material genético era incompatível com o deles.













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